Segurança automotiva: os itens que salvam milhares de vidas

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Quando os carros foram lançados no final do século 19, eram verdadeiras carruagens motorizadas. Seus construtores não se preocupavam com a segurança de motorista e seus passageiros. Afinal de contas, as velocidades desses carros eram tão baixas (raramente superiores aos 15 km/h) que a segurança automotiva não chegava a ser um problema.

Mas os anos foram passando, a potência dos motores foram aumentando e as velocidades foram crescendo. Através dos tempos, os fatores de segurança passaram a ser preocupações dos fabricantes.

Segurança automotiva: história

Principalmente a partir dos anos 50, os construtores passaram a se preocupar com as consequências dos acidentes. Fossem elas batidas em obstáculos fixos como postes, árvores ou muros; colisões envolvendo dois ou mais carros; ou até mesmo capotamentos.

Os estudos mostraram que podemos dividir a segurança automotiva de duas formas: Ativa e passiva. A segurança ativa pode ser descrita como toda ação que previne o acidente. Já a segurança passiva é aquela que minimiza as consequências para os ocupantes de um veículo depois que o acidente já ocorreu.

Segurança ativa

controle eletrônico de estabilidade

Podemos entender como segurança ativa, toda ação que o fabricante do veículo tomou para evitar que, de alguma forma, o carro fosse envolvido em um acidente. Dessa forma, um farol eficiente, por exemplo, pode ser uma forma de segurança ativa.

  • Pneus de boa aderência;
  • Suspensões que permitam um bom equilíbrio da carroceria tanto nas frenagens bruscas quanto nas mudanças rápidas de direção;
  • Sistemas de freios eficientes;
  • Sistemas de direção precisos e rápidos;
  • Projetos de ergonomia que permitam ao motorista uma boa visibilidade para todos os lados.

Tudo isso pode ser classificado como alguns bons exemplos de segurança ativa.

Além disso, já nos carros mais modernos, auxílios eletrônicos também permitem e colaboram para a segurança ativa dos veículos:

  • Freios antitravamento (ABS);
  • Controle eletrônico de estabilidade (ESP);
  • Controle eletrônico de tração (ASR);
  • Monitor de pressão dos pneus (TPMS);
  • Auxílio em frenagens de emergência (BAS).

Entre outros, fazem parte da sopa de letrinhas da segurança ativa de um carro moderno. Contudo, todos tem como objetivo final evitar que o veículo se envolva em um acidente.

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Segurança passiva

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Aqui na segurança passiva, os engenheiros pensaram em reduzir as consequências de um acidente para motoristas e passageiros. Por exemplo, podemos citar um projeto bem elaborado da carroceria que, em caso de impacto, permita deformações previstas da estrutura do carro de maneira a ocasionar o mínimo de danos às pessoas dentro do veículo.

Claro que essa carroceria deve considerar em seu projeto também os capotamentos que podem ocorrer nos acidentes. Posteriormente, novas tecnologias de materiais, formas de estampagem e soldas permitem verdadeiros milagres de resistência às carrocerias em caso de acidentes. Tais deformações programadas e alta resistência dos materiais das carrocerias salvam muitas vidas.

Dentre os principais itens de segurança passiva, os mais conhecidos são:

  • Cinto de segurança – com pré-tensionador ou não;
  • Airbags: sejam eles frontais, laterais, de cortina ou para os joelhos;
  • Bloqueador do sistema de alimentação pós-colisão (FPS);
  • Fixador de cadeirinhas infantis (ISOFIX);
  • Frenagem pós-colisão (PCB);
  • Alerta de frenagem de emergência (ESS).

Da mesma forma, os simples apoios de cabeça fazem parte da segurança passiva, evitando o efeito chicote do pescoço em caso de colisões traseiras.

Afinal, a segurança automotiva possui tantos itens, que em conjunto, salvam vidas todos os dias no trânsito. Você imaginava isso?

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Até mais!


Texto de DOUGLAS MENDONÇA


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