Vale do Catimbau e seus segredos

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Escondido no sertão de Pernambuco, o Parque Nacional do Catimbau ou Vale do Catimbau, é um dos locais ainda pouco conhecidos de nosso cenário.

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Vale do Catimbau e sua história

Situado a menos de 300 km de Recife, o parque tem 62.300 hectares e estende-se ao longo de três municípios: Ibimirim, Tupanatinga e Buíque.

O Vale do Catimbau possuí mais de 42 sítios arqueológicos catalogados e é considerado o segundo maior parque arqueológico do país, perdendo somente para Serra da Capivara, no Piauí. Além disso, preserva uma das últimas áreas da caatinga do Brasil.

Uma curiosidade é que, o nome Catimbau, provém do termo “catimbó”, ritual realizado por pajés indígena. Estes rituais com danças e rezas eram realizados para curar as mais diversas doenças do corpo e do espírito.

Entre as montanhas, encontram-se encostas abruptas e vales abertos. É uma região de intensa erosão. As formações geológicas são compostas de arenitos de diversas cores e tipos que datam de mais de 100 milhões de anos.

Além disso, o local apresenta cerca de duas mil cavernas e pinturas rupestres feitas por diferentes grupos étnicos de épocas distintas e artefatos da ocupação pré-histórica datados de pelo menos 6 mil anos.  

Apesar do lugar impressionar por sua grandiosidade, beleza e história, é ainda um dos parques nacionais menos visitados no país. O Vale do Catimbau é bonito o ano todo, no entanto a melhor época para visitação é na estação chuvosa, no período de dezembro a junho, quando a caatinga está exuberante.

Um pouco mais de sua história

Buíque é a porta de entrada do Vale do Catimbau. A cidadezinha de 12 mil habitantes é bem pequena, mas charmosa e repleta de pessoas acolhedoras. Inclusive, o escritor Graciliano Ramos, autor de Vidas Secas, viveu dos dois aos sete anos de idade em Buíque. Muito possivelmente, a cidade e o parque foram uma fonte de sua grande inspiração .

Ainda em Buíque, existe um pequeno museu em uma antiga residência, que abriga artefatos, fotografias e documentos históricos. Lá encontra-se, por exemplo, os restos mortais de uma mulher encontrada no local e que viveu há 6 mil anos. Um outro fóssil corresponde a uma preguiça-gigante que viveu entre 8 e 10 mil anos atrás.

Como visitar e o que esperar

O Vale do Catimbau abre todos os dias para visitação. Todas as trilhas realizadas dentro do parque acontecem de forma guiada. O viajante pode contar com a ajuda de uma associação de guias locais, que fica na Vila do Catimbau, em Buíque. Atualmente, o parque conta com 13 trilhas catalogadas abertas a visitação. 

Se você for com o seu carro, como nós, prepare-se para dirigir em estradas de chão com vários trechos de areia e pedras.

Para fazer as trilhas com calma e aproveitar melhor a região, o ideal é separar 3 ou 4 dias no Vale do Catimbau e fazer duas saídas por dia, uma pela manhã e outra a tarde.

Além disso, recomendado sair cedo para finalizar a trilha da manhã antes do horário de pico do sol. Sendo assim, horário do meio do dia é perfeito para uma parada para almoçar e descansar em um dos restaurantes que servem como base de apoio. Em geral, são estruturas simples, gerenciadas por moradores do próprio parque.

Por fim, na próxima edição, contaremos mais detalhes sobre as treze trilhas do Vale do Catimbau. Continue nos acompanhando!

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